Resenhas Por Amado - Cidades de Papel

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 
Quentin Jacobsen, um nerd, nada popular e terrivelmente apaixonado pela misteriosa Margo Roth Spiegelman, sua vizinha, que antigamente desfrutava boa parte do seu tempo com Q, apelido de Quentin; Em um desses dias lindos e calorosos, eles encontraram um morto, o que instigou a curiosidade de Margo, que passou a investigar quem era e os motivos da sua morte, e desde então ela se tornou uma apaixonada por mistérios, ao contrário de Q, que apenas tentou esquecer o mais rápido possível do que tinha visto.
"Nunca deixei de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um." - Quentin Jacobsen
Muitos anos se passam e eles se distanciam, Margo se torna a menina mais popular do colégio, e Q apenas mais um nerd, com poucos e divertidos amigos, mas nesse tempo algo entre eles ainda existia, pelo menos da parte de Quentin, sua paixão irremediável pela perfeita e inalcançável Margo Roth Spiegelman. Q vivia apenas mais um dia rotineiro da sua vida, mas o que iria acontecer naquela noite com certeza não era nada comum; Imprevisivelmente Margo invade o seu quarto pela janela, vestida de forma suspeita e com uma proposta assustadora, que depois de muito hesitar, Quentin, obviamente, aceita. Eles fazem um tour vingança pela cidade, devido a acontecimentos que Margo descobre ela decide fazer algumas travessuras para certas pessoas e dá uma chance a Q para se vingar também de alguém. No dia seguinte Quentin vai para o colégio esperando que tudo tenha mudado, confiante que Margo voltaria a se aproximar e que ele se tornaria um nerd notório do colégio, mas esta semana não foi bem assim, Margo havia desaparecido e deixando um mistério no ar, por onde andas Margo? e pela primeira vez Quentin se interessa por um mistério, esse que tinha nome e sobrenome, a perfeita e inalcançável Margo Roth Spiegelman.
"A prosa de Green é impressionante - de gírias e palavrões hilários e intelectuais a filosofias complexas e observações verdadeiras e devastadoras." - School Library Journal
O que mais me incentivou a ler este livro foi o fato de ser escrito pelo John, após a leitura fantástica de "A culpa é das estrelas" fiquei encantado por suas colocações e linguagem totalmente jovial, o que não muda em "Cidades de papel"; Devo dizer que não li este livro esperando que tivesse uma carga tão emocional quanto de acede (A culpa é das estrelas), mas de um jeito sutil John Green traz sim um lado emotivo, questionamentos sobre a existência, sobre aparências, devemos olhar as pessoas pelo o que elas são e não pelo que esperamos que elas sejam, e que todos nós temos nossas rachaduras. Eu achei alguns pontos repetitivos e o final um pouco previsível, mas a escrita de Green que te prende ao livro, o humor de Ben Starling, um dos amigos de Q, as festas, os papais noéis negros, fazem deste livro uma distração muito divertida.

E ai? Já leram? Querem ler? Comentem... 
 
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